No verão, uma das doenças que tem aumento no número de casos é a conjuntivite, infecção que aparece na conjuntiva, a membrana que recobre a parte branca do olho. A mais comum é a causada por vírus, que é mais resistente, circulando com mais facilidade no ar por causa das altas temperaturas e umidade nesta época do ano. O que é a doença? A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, uma membrana que reveste a parte da frente do globo ocular e também o interior das pálpebras. Pode ser alérgica, viral ou bacteriana. Como é o contágio? A conjuntivite alérgica acomete mais crianças, não é contagiosa e é provocada pelo ácaro. Já a viral e a bacteriana são transmitidas pelo contato com as mãos, secreção ou objetos contaminados, como maçanetas, toalhas e água de piscina, em especial morna e com pouco cloro. Em ambientes fechados e com grande circulação, como escolas ou ônibus, o risco de contaminação aumenta. As duas são diferenciadas somente por meio de exame oftalmológico. A viral, geralmente, ataca os dois olhos e a secreção é esbranquiçada. A conjuntivite bacteriana dá em um olho só, com secreção mais amarelada ou esverdeada. Como evitar? Evite coçar os olhos em locais com grande aglomeração, como piscinas e academias. As mãos e o rosto devem ser higienizados com frequência. Quem estiver doente deve lavar as mãos com frequência, trocar fronhas de travesseiros e toalhas diariamente, preferir toalhas de papel na hora de enxugar o rosto e evitar compartilhar produtos para os olhos, como delineador e rímel. Como é o tratamento? No caso da conjuntivite viral, não existe tratamento específico. Os especialistas recomendam o uso de compressas frias ou geladas e aplicação de colírio lubrificante gelado várias vezes por dia para aliviar. Para a bacteriana, o tratamento é recomendado lavar os olhos e fazer compressas de água gelada, filtrada e fervida, ou soro fisiológico. Nos casos mais graves, a córnea pode ser perfurada. A conjuntivite alérgica é tratada com colírio antialérgico. No caso das crianças, o médico alerta para necessidade do tratamento, pois as chances de uma úlcera ou ferida na córnea são maiores. Sempre procure um oftalmologista para o diagnóstico correto. Gostou? Então siga-nos também nas redes sociais! |
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